Sumi-ê
Sumi-ê: A Arte do Essencial
Originário da China, o Sumi-ê (ou Sumie) foi conduzido ao Japão no século XIII por monges Zen budistas. Seu termo deriva de Sumi (carvão) e ê (desenho, pintura): pintura em carvão. Muito mais como um caminho para paz espiritual do que propriamente uma representação artística, o pintor deve buscar atingir a simplicidade em sua representação monocromática. Comparável ao movimento da espada, a pena (pincel), não permite retoques ou correções: seus movimentos devem ser ágeis e objetivos.
Antigamente os Samurais buscavam praticar o Zen e o Sumi-ê como formas de desenvolver a concentração, precisão e equilíbrio e com isso aprimorar o seu desempenho com o manejo da espada. Hoje a técnica é praticada por executivos ou líderes para desenvolver os mesmos potenciais, buscando com isso atingir a um melhor desempenho em suas decisões e maior eficácia em suas ações. O pintor de Sumi-ê não se propõe a uma retração realista, mas sim refletir o essencial de cada representação captada pela observação atenta do objeto. A assimetria, singeleza, naturalidade, profundidade, desapego, concentração, quietude e serenidade são algumas de suas características.
Sensei Angélica Correa possui uma página no instagram @angelsumie .